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Podemos dizer queDaniel David da Silva, por homenagem à mulher francesa, assim decidiu o nome dasua criação. Vale sobretudo pelo "valor histórico" – foi aqui que nasceu a francesinha, e não é má de todo, mas cara. Com o bufete fase cheio e o santiago tambem , o taxista recomendou-me a regaleira .. Maldita a hora , francesinha autêntica Porto umas pataniscas de entrada – 5 euros , francesinha que nao sabia a nada – 9,50, um roubo.
A francesinha nasceu no Porto, mas rapidamente se espalhou por outras cidades do Norte, ganhando sotaques próprios. Braga e Vila Real são dois bons exemplos de como a receita evoluiu sem perder a alma. Cada cidade dá o seu toque ao molho, ao tipo de carne e até à forma de servir. Fato ou folclore, a verdade é que a francesinha conquistou os portuenses. Daniel David da Silva acabou por se reformar e regressar à sua terra natal, mas a criação dele ganhou vida própria. O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando o título de inventor.
Mas o prato que rouba o nome ao restaurante, pega nela e acrescenta-lhe ainda um hambúrguer e cebola caramelizada, para os mais corajosos. Há ainda a opção com bife de frango, com camarões e com bife picado em pão bijou. O Santa Francesinha destaca-se ainda pela sua francesinha 100% vegan, com bifinhos de seitan, enchidos vegetais e cogumelos Portobello, uma das mais populares neste campo. Ganha sobretudo pontos à conta do seu molho, com bastantes fãs pela cidade. O negócio começou com um restaurante pequeno no Candal, depois nasceu esta casa na Madalena e, entretanto, já são ao todo cinco espaços, não só em Vila Nova de Gaia e no Porto, mas também em Lisboa.
Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos. E sempre que é pedida, a história do nascimento do mais conhecido e apreciado dos sanduiches portuguesas é contada. “A maior parte das vezes, são os empregados que a contam e as pessoas ficam contentes por estarem no local onde a Francesinha nasceu”. É por isso que o Regaleira está começando um pequeno espaço expositivo sobre a história do petisco e do próprio restaurante. Daniel começa a trabalhar no Regaleira e, inspirado pela francesa “Croque Monsieur” resolve criar um sanduiche novo, aproveitando as carnes e os defumados portugueses e inventando um molho de sabor forte e picante.
Mas a escassez é só no espaço, porque a comida é bem servida e a simpatia dos donos transborda por todos os lados. Na carta, simples e directa, encontra francesinhas que levantam a moral num dia chuvoso, com ou sem ovo, e batatas a acompanhar. De aspecto rústico e guloso, a sandes vem regada com um molho picante e as batatas fritas enxutas são cortadas à mão e fritas na hora.
A receita original da francesinha, com o molho secreto e a perna de porco assada, mantém-se até hoje. Prometemos que esta francesinha vale o desvio a Canelas, em Vila Nova de Gaia. É cozinhada em forno a lenha e conta-se que o dono, antes de abrir este espaço em 1995, andou um mês a provar os diferentes molhos que já existiam pela cidade e arredores. A grande particularidade da francesinha aqui servida é que sai do forno com o molho a borbulhar e com o queijo gratinado, fundindo-se no fundo do prato.
Quem conta a história é Francisco Passos, um criminólogo de 27 anos descendente dos fundadores da Regaleira e que em 2014 assumiu com o irmão a gestão do restaurante. Diz a lenda que Antônio Passos foi a França e lá conheceu um barman. E graças a este encontro fortuito que a Regaleira entrou para a história da cidade. Na França, Antônio Passos descobriu um dia um barman num hotel, achou-o extraordinário e convidou-o para vir trabalhar com ele. O barman era Daniel David da Silva, um homem que tinha saído de Terras de Bouro à procura de melhor vida.
Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio. No entanto, há cada vez mais adeptos das variações – das francesinhas vegetarianas, às que optam pela carne de frango, das que são finalizadas em forno a lenha às que adicionam camarões ao prato. O Porto deve à Regaleira uma parte importante da sua identidade gastronómica. Foi aqui que Daniel David da Silva, um emigrante regressado da França, inventou a francesinha. Após três anos encerrado, o restaurante reabriu em 2021, ainda na rua do Bonjardim, mas agora na porta 83.